Presidente Lula surpreende ao sugerir que pode não disputar reeleição em 2026.

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Em uma reunião ministerial realizada na última segunda-feira (20), na Granja do Torto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) surpreendeu ao afirmar que pode não ser candidato à reeleição em 2026. A declaração, considerada inédita, chamou a atenção dos ministros presentes.

De acordo com relatos, o presidente condicionou a decisão à sua condição de saúde. Durante o encontro, Lula mencionou situações que colocaram sua vida em risco. Entre elas, destacou a viagem ao México, em outubro de 2023, quando um problema técnico na aeronave presidencial forçou o avião a voar em círculos por cerca de cinco horas antes de um pouso seguro. Também citou a cirurgia de emergência na cabeça realizada após uma queda no banheiro — um incidente que poderia ter tido conseqüências fatais.

Apesar de levantar a possibilidade de não concorrer, o presidente reforçou a necessidade de união no governo para garantir a continuidade do projeto político nas eleições de 2026, independentemente do candidato. “Nós precisamos construir uma vitória, seja com quem for”, teria dito Lula, segundo fontes presentes na reunião.

Nos bastidores, interlocutores avaliam que o petista ainda é o principal nome para liderar a chapa do Partido dos Trabalhadores. A falta de um sucessor com a mesma capacidade de articulação é vista como um obstáculo para a substituição de Lula, caso ele opte por não disputar.

Na mesma reunião, o presidente fez cobranças direcionadas a partidos da base aliada, como PSD, MDB, Republicanos, União Brasil e PP, que têm evitado se comprometer publicamente com o governo. Lula exigiu que os ministros dessas legendas trabalhem para consolidar o apoio dessas siglas no Congresso e em possíveis alianças eleitorais.

“Estamos chegando no processo eleitoral e a gente não sabe se os partidos que vocês representam querem continuar trabalhando conosco ou não. E essa é uma tarefa grande para 2025”, afirmou o presidente, em tom de apelo.

O discurso reforça o foco de Lula em assegurar a governabilidade e construir pontes para o próximo pleito, mesmo em meio às incertezas sobre sua própria candidatura.

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