Em uma ação que já está sendo considerada um verdadeiro escândalo político, o prefeito Genivaldo Pité Temoteo decidiu não repassar o duodécimo da Câmara Municipal, gerando uma crise institucional sem precedentes na cidade.
O episódio, que ocorreu na última semana, deixou claro o nível de tensão entre o executivo e o legislativo de Quipapá. O duodécimo, que deveria ter sido repassado até o dia 20, conforme determina a legislação, não chegou aos cofres da Câmara Municipal. Fontes internas apontam que a verdadeira razão seria a crescente oposição política enfrentada pelo prefeito dentro da câmara.
O presidente da Câmara Municipal, Alexandro Marques, mais conhecido como Sandro da Vila, foi categórico ao denunciar a atitude do prefeito. “Genivaldo quer uma câmara submissa, que baixe a cabeça para todas as suas vontades. Isso é uma afronta à democracia e à independência do Poder Legislativo”, declarou Sandro da Vila, visivelmente indignado. Segundo ele, todas as medidas jurídicas estão sendo tomadas para assegurar que a câmara receba o repasse devido e possa continuar a desempenhar seu papel de fiscalização e legislar em prol da população.
A falta do repasse do duodécimo compromete diretamente o funcionamento da Câmara Municipal, que depende dessa verba para manter suas atividades e pagar seus servidores. A ação do prefeito tem sido vista por muitos como uma tentativa clara de sufocar financeiramente os vereadores, forçando-os a ceder às suas vontades. A população, por sua vez, está perplexa e preocupada com os rumos da política local.
Especialistas em direito administrativo apontam que a atitude do prefeito Genivaldo Temoteo é não apenas ilegal, mas também imoral. O repasse do duodécimo é uma obrigação constitucional. Negar esses recursos é uma forma de retaliação política concordam especialistas em direito público.
Fonte:Politicapernanbucana