Nesta quinta-feira (22), o Tribunal de Barcelona sentenciou o ex-jogador da seleção brasileira, Daniel Alves, a 4 anos e 6 meses de prisão por um caso de agressão sexual ocorrido em 30 de dezembro de 2022. A vítima, uma mulher de 23 anos, foi violada no banheiro de uma discoteca na ocasião.
A decisão do Tribunal, pronunciada pela juíza Isabel Delgado na 21ª Seção de Audiência de Barcelona, ressaltou a ausência de consentimento por parte da vítima para o ato sexual, e considerou a existência de elementos de prova que corroboram o testemunho da mulher, solidificando a acusação de violação.
A defesa de Daniel Alves tem o direito de apelar da decisão. Caso mantida, a sentença prevê uma pena de liberdade supervisionada de 5 anos, a ser cumprida após o término da pena de prisão. Ademais, o ex-jogador será proibido de se aproximar da vítima por um período de 9 anos, estabelecendo-se um raio de um quilômetro de distância entre ele e a casa ou local de trabalho da denunciante, bem como a proibição de qualquer contato direto com ela.
Além das medidas punitivas, Daniel Alves foi condenado a pagar uma indenização de 150 mil euros (aproximadamente R$ 804 mil) à vítima, compensando os danos morais e físicos sofridos por ela, além de arcar com os custos do processo.
Este desfecho marca um importante precedente na luta contra a violência sexual e destaca a necessidade de responsabilização e justiça em casos dessa natureza.
